O diretor da sede regional do sindppesp-SP da Capital, Leandro Laba, esteva na manhã desta quinta-feira (25), na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) onde participou do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Aposentadoria.
O principal tema discutido foi os males da reforma da Previdência, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19. O evento também discutiu a a importância da mobilização das instituições.
A PEC 6/19 pretende reformar o sistema de Previdência Social para os trabalhadores do setor privado e para os servidores públicos de todos os poderes e os entes federados (União, estados e municípios).
A criação da Frente Parlamentar foi solicitada pela deputada Beth Sahão (PT) e teve início às 9h, no auditório Paulo Kobayashi, da Alesp. O evento contou com a participação de representantes de diversas categorias e centrais sindicais.
“Não estamos fazendo esse lançamento hoje apenas para falar entre nós. Queremos que isso traga consequências e que a gente possa dizer não à reforma da Previdência. Nós não queremos isso para nossos trabalhadores e vamos resistir até o fim. E vamos tentar convencer um número maior de parlamentares”, disse Beth Sahão.
O diretor do sindppesp-SP fez uso da palavra e destacou a importância dos direitos trabalhistas e previdenciários conquistados ao longo da história.
Reforma da Previdência
Por 48 votos favoráveis à reforma e 18 contrários, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou parecer considerando constitucional a PEC 6/19, da reforma da Previdência.
A comissão especial que analisará a reforma da Previdência foi instalada nesta quinta-feira (25). Em reunião entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e líderes partidários, o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) foi indicado como presidente do colegiado, sendo eleito por 40 votos. Foi designado como relator o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).
O próximo passo é a comissão especial analisar o mérito da proposta, podendo modificar o texto do Executivo. Se aprovada na comissão especial, a proposta de reforma da Previdência será analisada pelo Plenário da Câmara em dois turnos de votação. Se aprovada, o texto seguirá para o Senado.






