A viagem teve três objetivos: conhecer as ações de reintegração social e divisão por perfil de presos,
comparando com o que já é feito no Estado de São Paulo; verificar as soluções tecnológicas disponíveis para melhorar as condições de trabalho dos funcionários, aumentando a proteção das unidades prisionais e ainda atualizar conhecimentos sobre itens empregados na área de inteligência.
Em São Paulo, um problema constante, são criminosos que usam drones para tentar levar celulares e drogas aos presídios. Em Israel, chamou a atenção do secretário da SAP a ferramenta utilizada no combate a esses equipamentos, que se faz por meio de sistemas de vigilância e detecção em perímetro, incluindo novas tecnologias disponíveis em Circuito Fechado de TV (CFTV). “Ainda conhecemos grupos especiais que atuam nos presídios e que podem render boas parcerias no campo do treinamento”, explica Restivo, que ficou de 24 a 31/05 naquele país.
Para criminosos comuns, que não atentem contra Israel, o cumprimento da pena é focado na reintegração social do infrator. Quem tem dependência de drogas, recebe tratamento adequado à sua necessidade de recuperação. Aquele que não concluiu o equivalente à educação básica, é obrigado a concluí-lo e, na sequência inicia a formação profissionalizante, tudo no interior da prisão.
A entidade responsável pela gestão do trabalho dos presos chega a promover encontros de ex-presidiários com o empresariado local para estimular a contratação dos já qualificados.
Apesar das diferenças de tamanho – São Paulo tem mais de 230 mil presos sob custódia, enquanto Israel tem cerca de 15 mil, incluindo menores infratores – as boas práticas daquele país se assemelham ao trabalho desenvolvido pelo Governo Paulista, porém com algumas estratégias que podem aperfeiçoar o que já é feito.
Fonte: Assessoria de Imprensa – SAP